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26.02

Crescimento da exportação no Brasil estimula novos empreendedores a investirem no segmento

 A inserção de pequenas e médias empresas no comércio exterior é quase que obrigatória para quem busca o crescimento e competitividade num mercado que está cada dia mais globalizado. Os números se mostram propícios para aqueles que estão pensando em começar a exportar.  Somente em 2017, as vendas externas do Brasil para a China, Estados Unidos, Holanda, Argentina e Japão cresceram 23%. Juntos, os cinco países representaram 49% das exportações brasileiras. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).
 
A especialista e diretora da UP Comex, Erica Debossan Reinert, com mais de 20 anos de experiência no comércio internacional catarinense, diz que o número de pequenas e médias empresas que buscam auxílio para exportar cresceu. “Negócios de qualquer porte podem ter capacidade de lançar-se internacionalmente. Contar com operadoras que entendam a realidade dos empreendimentos é a principal estratégia para investir nesse segmento”, afirma.
 
Para quem quer começar e não sabe muito bem como fazer, Erica separou algumas dicas:
 
1 – Planeje-se
 
Segundo a especialista, antes de pensar em inserir o produto no mercado internacional, é necessário ir com calma e traçar um planejamento. “A primeira pergunta que deve ser feita é: minha empresa está pronta para exportar? Há algumas regras básicas para o processo de distribuição, além disso, a preparação precisa ser bem estruturada”, explica. Estudar o cenário exterior e ter certeza de que o produto é interessante para outros países, de acordo com a diretora da UP Comex, é primordial para diminuir a chance de riscos.
 
2 – Conheça os tipos de exportação
 
Há duas formas para exportar mercadorias: a direta e a indireta. A primeira é feita diretamente pelo fabricante e exige bastante experiência no assunto. A última é realizada por intermédio de outras empresas que compram os produtos para exportá-los. Érica explica que não há grandes restrições na legislação brasileira sobre quem pode ou não atuar no mercado externo. O passo inicial para os interessados, sejam pessoas físicas ou jurídicas, é a inscrição no Registro de Exportadores e Importadores.
 
3 – Avalie os custos
 
A especialista lembra que é importante ter em mente que a expansão dos negócios implica em investimentos. “Se a empresa está buscando na exportação uma alternativa para dar um up nas vendas por estar passando por momentos não muito bons no Brasil, é melhor segurar a ansiedade e deixar para mais tarde. Ir aos poucos, com um passo de cada vez, é uma das regras para atingir o êxito”, diz.
 
4 – Confira as normas internacionais
 
Os empreendedores devem estar cientes das exigências do mercado internacional. Padrões de embalagem, código de barras, regras de qualidade e rastreabilidade são algumas delas. “De nada adianta oferecer algo inovador se não atender aos requisitos do comércio exterior. Além disso, cada país tem suas leis, por isso é necessário conhecer todas elas para garantir o sucesso do produto ofertado”, comenta.
 
5 – Pense nos processos logísticos
 
“Delinear todas as etapas, fazer a rota da mercadoria desde o momento em que ela sai da fábrica até o porto é o básico para assegurar não só um trabalho eficaz, como também escolher a melhor opção de custo benefício”, enfatiza Erica. Segundo ela, a logística dos preços é outro assunto importante, pois ele deve ser pensado para ser competitivo e, ao mesmo tempo, trazer segurança de que a mercadoria vai chegar sem transtornos.
 
6 – Busque a ajuda de quem entende
 
Os detalhes e burocracias não são poucos e, principalmente para quem está começando, o apoio de empresas especializadas é primordial. “Não é o tamanho do negócio que limita até onde ela pode chegar. Já auxiliamos pequenos e médios empreendedores que atingiram patamares nunca antes imaginados. A complexidade se dá quando não se está familiarizado com o assunto. Por isso trabalhamos para diminuir esse abismo, entender a necessidade de cada futuro exportador e ajudá-lo a ultrapassar fronteiras”, complementa.
 
A UP Comex atua desde a busca por compradores non exterior e análise de mercados internacionais, até a consultoria nas adequações necessárias. As operações e estudos fiscais também fazem parte do escopo da trade, que fica em Blumenau (SC).
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